Ao passar por um acidente vascular encefálico, comumente chamado de AVE, o paciente atravessa algumas dificuldades em seu período de recuperação. Nesse artigo você vai descobrir como a fisioterapia pós-AVE pode te ajudar com seu tratamento.
Os comprometimentos provenientes do AVE, muitas vezes também chamado de acidente vascular cerebral (AVC), podem variar desde tipos pontuais de paralisia, apraxia – que é a perda momentânea ou permanente da capacidade de executar movimentos e gestos em direção a um objetivo – e déficits sensitivos.
A fisioterapia pós-AVE pode ajudar no tratamento!
O objetivo da fisioterapia pós-AVE é, através de exercícios direcionados, promover a melhora do equilíbrio, força e condição motora.
Saiba abaixo como a fisioterapia pode ser fator determinante na recuperação do paciente!
Paralisia e apraxia
Atuando nas doenças que acometem o sistema nervoso central ou periférico, o acidente vascular cerebral causa distúrbios motores, cognitivos e neurológicos. Alguns dos impactos causados na motricidade são a paralisia e a apraxia.
Quando recente o AVE, é comum os pacientes passarem por um período de “congelamento” tópico de alguma parte do corpo como reflexo do mal funcionamento do sistema nervoso.
Esses danos costumam melhorar com o tempo, mas precisam de estímulo para que os músculos possam restaurar suas funções de movimento.
Exercícios físicos regulares e readaptação à rotina são ações fundamentais que o profissional de fisioterapia irá propor e acompanhar, no ritmo do paciente, em busca de uma melhora plena.
No caso da apraxia, o paciente encontra dificuldades de executar tarefas motoras com objetivos simples, como enfiar uma chave na fechadura.
Ele conhece o funcionamento, mas não consegue fazer a ligação de uma coisa à outra pois a área do cérebro responsável pela sequência mecânica dos passos está comprometida.
É neste panorama que é necessária a reabilitação do andar, por exemplo, movimento sequencial mais importante e que requer extremo cuidado fisioterapêutico.
Déficit sensitivo
A sensibilidade é um dos campos também afetados pelo acidente vascular cerebral.
Quando a área encefálica responsável pelas sensações é afetada, o paciente perde sensibilidade ao toque, a texturas e até distinção de quente e frio.
Para reverter esse quadro, geralmente mais crítico no primeiro ano pós-AVE, o profissional fisioterapeuta aliado a um neurologista, pode oferecer atividades com materiais diversos como lixas ásperas, penas, esponjas e vários outros na área afetada, a fim de estimular os neurotransmissores da pele.
Dificuldade de comunicação
Durante a reabilitação com a fisioterapia pós-AVE, é possível melhorar a comunicação não verbal do paciente com mímicas e gestos, no campo dos movimentos mecânicos.
A comunicação verbal fica a cargo de fonoaudiólogos, mas em alguns casos é necessário um pequeno auxílio da fisioterapia também, proporcionando uma recuperação mais rápida e eficiente.
Como percebemos, a fisioterapia pós-AVE é fundamental em seu tratamento, trazendo vários tipos de benefícios e garantindo uma melhora mais rápida e de qualidade, integrando o paciente à sua rotina normal, de convívio social, em ambiente familiar e profissional, da melhor forma possível.
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