Dentre as várias lesões possíveis na região da tíbia – que são os ossos alongados localizados entre o pé e o joelho, uma das mais comuns é a fratura do planalto ou, como é mais conhecida, fratura platô tibial.
Ela acontece na região mais próxima ao joelho, afetando sua articulação e pode causar, além da ruptura do osso, danos aos músculos, nervos, ligamentos, vasos sanguíneos e pele.
Descubra abaixo como funciona e o que fazer para evitar esse tipo de lesão, que pode levar até à cirurgia.
Aspectos anatômicos e funcionais da fratura platô tibial
Sendo o maior suporte de peso do corpo junto aos pés, o joelho é o ponto de encontro de três ossos essenciais à articulação e movimento: o fêmur, a patela e a tíbia.
As extremidades desses ossos são moldadas para manter o joelho alinhado, circundado por tendões e ligamentos que atuam como cordas resistentes, mantendo-os juntos.
Assim, qualquer fratura relacionada à tíbia causa o desalinhamento dos membros, resultando em muita dor, instabilidade e até em casos mais agudos, perda de movimento.
Causas da fratura platô tibial
A fratura platô tibial pode ser causada por diversas circunstâncias, desde atividades excessivas e repetitivas como correr ou pular até como consequência de diagnósticos mais sérios como osteoporose.
Comumente associada a traumas agudos gerados por lesão de alto impacto como quedas de grande altura, aterrissagem de asa delta ou paraquedas, traumas relacionados a esporte e também alguns tipos de acidente automobilístico, essa fratura pode decorrer também de situações regulares do dia a dia, como torcer o joelho ao descer uma escada, se o osso já estiver comprometido ou apresentar uma baixa resistência.
Para evitar esse tipo de lesão, mantenha sempre os níveis de cálcio em dia e não exceda os limites de atividade intensa ou repetitiva, atentando a qualquer dor aguda que deve ser tratada por um médico imediatamente.
Sintomas e tratamento da fratura platô tibial
Os sintomas da fratura platô tibial costumam ser bastante claros e concisos, partindo de dificuldade de apoiar o pé no chão devido a dor aguda, sensação do joelho “fora de lugar”, inchaço na região do joelho e flexão limitada ou nula, pequenos choques ou dormência na região dos pés e resfriamento dele por alguma dificuldade de circulação.
Ao ser diagnosticada, geralmente por meio de raio x ou tomografia computadorizada, a fratura platô tibial também passa por uma avaliação de tecidos e músculos para certificar-se de sua gravidade.
Em casos cirúrgicos, após o período de cicatrização, há uma maximização da restauração da articulação, restabelecendo a estabilidade e contribuindo na prevenção de artrite e artrose.
Já em casos mais amenos, sem necessidade de intervenção cirúrgica, a recuperação fica por conta de gesso e imobilização de movimentos, sempre acompanhados de radiografias regulares para a fim de detectar o encaixe do osso em seu lugar.
Sem esquecer é claro do acompanhamento de um fisioterapeuta para auxiliar na reabilitação em caso de comprometimento dos movimentos do membro. Vale ressaltar que esse processo é fundamental para recompor os prejuízos da fratura.
E você, quer conhecer mais sobre outras lesões do joelho além da fratura do platô tibial? Leia o nosso artigo sobre as lesões mais comuns no joelho!